Talia Rosko tinha apenas dois meses quando recebeu o diagnóstico de uma doença grave no fígado. A bebê, que vive nos Estados Unidos, tinha uma doença chamada atresia biliar, uma infecção que afeta os dutos do fígado e que, infelizmente, é muito comum em crianças pequenas.
Médicos de Nova Jersey, nos Estados Unidos, disseram aos pais George e Farra que se a menina não recebesse um transplante, não passaria dos dois anos de vida.
A única chance de sobreviver era com um transplante, mas estava difícil de conseguir um doador. Quando os pais estavam quase perdendo as esperanças, um anjo em forma de babá chegou à vida da família.
Em apenas três semanas cuidando de Talia e de seus dois irmãos, a estudante americana Kiersten Miles, de 21 anos, pediu um exame para ver se ela era compatível com a menina. O teste revelou que sim e, após seis meses de exames adicionais e burocracias, elas realizaram o transplante com sucesso em janeiro deste ano.
A família revelou, em entrevista ao Daily Mail, que ficou preocupada com o ato de generosidade da babá. "Eu avisei à Kiersten que não era como doar sangue. Era sério, ela precisava conversar com os pais e pesquisar sobre o assunto. Ela falou que já havia pensado e pesquisado e queria muito fazer isso pela minha filha", diz Farra.
Kiersten ficou sabendo que nunca mais poderia fazer a doação, mesmo que tivesse um filho com a mesma condição no futuro, mas não se importou. "Foi um sacrifício tão pequeno se comparado ao fato de que salvei uma vida. Definitivamente valeu a pena", afirma a babá.